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Novo ministro das Relações Exteriores diz que Israel usa falta de alimentos como "ferramenta política" em Gaza

Novo ministro das Relações Exteriores diz que Israel usa falta de alimentos como "ferramenta política" em Gaza

A recém-nomeada Ministra das Relações Exteriores, Anita Anand, acusou Israel na quarta-feira de usar a falta de alimentos como ferramenta política em sua operação em Gaza e pediu mais trabalho para um cessar-fogo com o Hamas, o grupo militante que controla o enclave palestino.

Israel isolou a Faixa de Gaza desde o início de março e retomou sua campanha militar contra o Hamas após o colapso de um acordo de cessar-fogo, durante o qual milhares de caminhões de ajuda humanitária entraram no enclave.

ASSISTA | ONU critica a "militarização" da ajuda humanitária:
O risco de fome e inanição em massa está aumentando em Gaza, alerta a Organização Mundial da Saúde. Autoridades de saúde palestinas afirmam que dezenas de crianças morreram de desnutrição desde março, mês em que Israel bloqueou todos os envios de ajuda.

"Não podemos permitir o uso contínuo da comida como ferramenta política... Mais de 50.000 pessoas morreram em consequência da agressão contra os palestinos e o povo de Gaza na Palestina. Usar a comida como ferramenta política é simplesmente inaceitável", disse Anand a repórteres antes de uma reunião de gabinete.

Precisamos continuar trabalhando em prol de um cessar-fogo. Precisamos garantir uma solução de dois Estados, e o Canadá continuará a manter essa posição.

A campanha israelense já matou mais de 52.900 palestinos, segundo autoridades de saúde locais. Grupos de ajuda humanitária e agências internacionais afirmam que ela deixou Gaza à beira da fome.

Israel nega que haja risco de fome e acusa o Hamas de causar fome ao roubar ajuda destinada a civis.

O primeiro-ministro Mark Carney nomeou Anand para o novo cargo na terça-feira. Ela substituiu Mélanie Joly, que estava no cargo há mais de três anos.

Israel invadiu Gaza em retaliação ao ataque liderado pelo Hamas às comunidades do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram levadas como reféns para Gaza, de acordo com contagens israelenses.

cbc.ca

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